“Diário da Aula & Lab 4”: a interseccionalidade como fundamental
Kimberlé Crenshaw é uma pesquisadora, feminista, estadunidense e professora especializada nas questões de raça e gênero. Uma de suas pesquisas mais importantes é o batismo do conceito de “interseccionalidade”, o qual consiste em um termo sociológico usado para referir-se a diversos formatos de discriminação e/ou dominação perante alguém, ou seja, haver uma visualização ampla sobre os diversos tipos de violência, principalmente de poder, que alguém pode sofrer. Desse conceito de intersecção, nasce uma vertente do feminismo, chamada de feminismo interseccional, que visa acolher essas violências diversas sofridas em sociedade contra o gênero feminino, por exemplo, o feminismo interseccional acolhe e debate questões referentes, somente, as mulheres negras, assim como questões exclusivamente referentes a mulheres trans, pois esses desígnios diferem-se da realidade de uma mulher branca, ou uma mulher cisgênero. Para que fique mais claro, é importante compreender que as vivências se diferenciam e, portanto, a interseccionalidade nasce para que haja possibilidade de acolher, compreender e agir perante essas diversas formas de violência.
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