“Diário de Aula & Lab 3”: intolerância religiosa tem alvo?
A intolerância religiosa é uma realidade no Brasil, e a população reconhecendo meios de denúncia, os registros desses ficaram mais claros e indubitáveis.
Conforme o site Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil, os casos de intolerância religiosa registrados no estado da Bahia subiram 2.250% nos últimos 6 anos, o que reflete a importância de haver um órgão em que possa se fazer essas denúncias e que cuide desse tipo de crime em um país tão culturalmente diversificado, e, como consequência, com praticantes de diversas religiões, para que garantam a liberdade religiosa desse.
Conforme o site Conselho Nacional de Igrejas Cristãs no Brasil, os casos de intolerância religiosa registrados no estado da Bahia subiram 2.250% nos últimos 6 anos, o que reflete a importância de haver um órgão em que possa se fazer essas denúncias e que cuide desse tipo de crime em um país tão culturalmente diversificado, e, como consequência, com praticantes de diversas religiões, para que garantam a liberdade religiosa desse.
No mesmo site, é relatado um caso de depredação da Pedra de Xangô, patrimônio religioso, tombado como patrimônio cultural, localizado em Salvador, em que na última semana de 2018, foram despejados mais de 100 quilos de sal sobre o monumento. Mesmo com a limpeza do local, o mesmo ataque voltou a acontecer no primeiro dia do ano de 2019. Com a denúncia, o Ministério Público da Bahia instaurou procedimento de investigação sobre o caso, além disso, disse que tomaria ações concretas de proteção ao patrimônio:
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| Pedra de Xangô, em Salvador |
A situação de jogar sal no monumento foi considerado intolerância religiosa pois o sal é conhecido como símbolo de purificação, dando a entender que a Pedra de Xangô, cultuada por candomblecistas, fosse impura. O caso também pode ser classificado como crime ambiental, pois o sal prejudica o lençol freático do local. z
Casos de intolerância religiosa são muito comuns, principalmente contra religiões de matrizes africanas, de acordo com estudo publicado na BBC, que diz que 70% dos casos registrados de intolerância religiosa no Rio de Janeiro são contra pessoas de religiões africanas. Isso ocorre, principalmente, pelo racismo, que é um fator agravante. Portanto, é necessário que a lei contra o racismo também seja considerada nesses casos de intolerância religiosa.
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