Diário da Aula & Lab 6: desafiando empresas com The Yes Men

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Capa do filme The Yes Men (2003)



O grupo The Yes Men tem como objetivo principal aumentar a consciência  sobre as mais importantes questões socioambientais, denunciando o liberalismo através da caricatura/paródia e através do chamado "correção de identidade" ao fingirem serem pessoas porta vozes de grandes empresas e organizações, a fim de chamar a atenção a algum assunto importante.
Esse grupo é formado por dois ativistas (Andy Bichibaum e Mike Bonanno, seus pseudônimos) da interferência cultural. Essa interferência cultural feita por eles é através de paródias de peças publicitárias ou outdoors conhecidos.
Alguns dos projetos de interferência desse grupo foram, por exemplo, o de George Bush, que foi um dos primeiros.
Em 2000, o The Yes Men criou um site parodiando o site oficial de George Bush a fim de chamar atenção as hipocrisias do então candidato.
Outros, envolvendo empresas, foram o Caso GE, em 2011, em que o grupo criou um site semelhante ao da empresa GE e postou uma mensagem de título "GE Responde ao protesto público - vai doar 3,2 bilhões de doláres para ajudar a salvar empregos norte-americanos", sendo reproduzida em todo mundo. E também o projeto Delta do Niger e Shell, em que o The Yes Men lançou um vídeo no Youtube como se a Shell estivesse pedindo perdão as pessoas do Delta do Niger por arruinar suas terras, água e comunidades, em resposta aos inúmeros problemas ambientais e violações dos direitos humanos que ocorreram na região do Delta do Níger, na Nigéria desde que a Shell começou a exploração de petróleo na região há décadas, porém, a empresa não se manifestou.
O que mais achei curioso e interessante nesse grupo é que em grande parte das vezes eles se passam como porta vozes de empresas e dizem aquilo que seria correto por parte dessas empresas fazerem. Apesar de, em parte das vezes, nada ser feito realmente, a repercussão nesse formato é intensa, fazendo inclusive empresas perderem muito dinheiro com investidores por conta dessas intervenções polêmicas do grupo.
Isso mostra também a coragem desses ativistas em tocar em pontos estratégicos, o que requer, inclusive, muita inteligência

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