“Diário do Segundo Sarau”: Cultura brasileira e pop

Algo que está presente na cultura brasileira e que acredito que seja interessante expor em um sarau, inclusive fazendo referência a uma de nossas aulas em Identidade e Cultura, é em relação as religiões de matrizes africanas e sua popularização no meio musical, cinematográfico, entre outros formatos de expressão.
As religiões afro-brasileiras fazem parte de nossa cultura, podendo ser usada, inclusive, para interpretar o Brasil atua. O sincretismo religioso, fazendo com que essas religiões se conecte culturalmente com outras, é de extrema importância para fortalecer a diversidade que temos em nosso país. Mesmo assim, apesar de ser paradoxal, ainda há muito preconceito para com essas religiões, que contribui-se com o racismo enraizado em nosso país.
Apesar dessa constatação, é interessante conhecer alguns trabalhos que são envolvidos atualmente a essas religiões, como o da cantora Mc Tha, que, recentemente, lançou seu álbum fazendo referência a sua religião umbanda, tanto nas letras das canções, quanto em seus videoclipes, remetendo, inclusive,  a cantora Maria Bethânia, que em seu auge de sucesso também fez arte ligada a sua religião.

Videoclipe da canção Rito de Passá - Mc Tha

Além de Mc Tha, outros artistas se inspiram na religião para criação de sua arte musical, como Xênia França

Videoclipe da canção Pra Que Me Chamas? de Xênia França

Por fazer parte de cultura musical pop brasileira, extraindo de nossa própria criação de crença afro-brasileira, ê interessante trazer para não apenas ouvir as canções, mas também propor reflexão sobre essas religiões, sobre racismo, visibilidade, representatividade e toda a importância em torno disso.

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