"Diário da Aula & Lab 7": Momento histórico duvidoso...
Inseridos em um sistema capitalista, parece que, cada vez mais, nossa forma de vida é insustentável e cíclica. Vivemos em um momento de neoconservadorismo, em que países como Brasil e Estados Unidos, após período progressista pós ditadura, retorna a um pensamento cada vez menos contra as desigualdades, dificultando a continuidade democrática em que a política é proposta. Isso ocorre no Brasil de diversas maneiras, ao não favorecer o pensamento crítico da população, criando uma massificação de ideias, sem que haja as discussões necessárias do ideal de democracia e de uma sociedade justa e inclusiva em que pensamos. O que ocorre atualmente no nosso país remete a ideia de banalidade do mal, termo criado por Hannah Arendt para falar sobre como o mal é banal, logo, fácil de ser propagado, por não precisar de profundidade, ao contrário do bem. A partir disso, entendemos melhor a razão pela qual as pessoas, cada vez mais, vêm valorizando menos o conceito de democracia, mesmo que a maior parte delas já tenham passado pelo período ditatorial, pois não reconhecem a importância desse. O impeachment da última presidente eleita no país demonstra a fragilidade e o caos político em que estamos vivendo, de maneira que move grande contingente de brasileiros que creem estar no caminho certo, entretanto supõe-se grande superficialidade.
Atrelado a uma política frágil e a falta de pensamento crítico de grande parte da população, em que não é possível negar a carência educacional nesse caso, há também problemas ambientais que não apenas o Brasil, mas todo o mundo vem enfrentando. Com isso, encaramos um governo que propõe e favorece o desmatamento. De acordo com matéria publicada na Carta Capital, o desmatamento na Amazônia aumentou 45% em 2019, refletindo que não há um freio governamental perante os interesses em capitais gerados pela destruição da fauna e flora brasileira: https://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/desmatamento-na-amazonia-aumentou-45-em-2019-apontam-alertas/
Além disso, nos deparamos com um Estado que, realmente, não trata questões ambientais com seriedade, como podemos ver pelo discurso de Bolsonaro, presidente do Brasil: https://www.oantagonista.com/brasil/bolsonaro-sugere-fazer-coco-dia-sim-dia-nao-para-ajudar-ambiente/
Portanto, concluímos que o mundo vem, sem dúvidas, em movimento contrário, de maneira cíclica, em que ideias progressistas vêm sendo deixadas de lado em momento de caos e o autoritarismo sendo melhor visto.
Para isso, sem dúvidas, a educação é necessária. É a única capaz de libertar.
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