"Diário da Aula & Lab 8": autores presentes nas nossas vidas
Em grande parte das aulas de identidade e cultura viemos comentando sobre pensadores contemporâneos para conseguir entender melhor as questões identitárias e culturais, como o próprio nome da matéria sugere, em nossa sociedade, por exemplo Chimamanda Ngozi Adichie, a qual fiz um post dedicado ao seu pensamento, voltado principalmente a questões feministas.
Na última aula comentamos sobre diversos outros autores, sendo o que me chamou mais atenção foi Michel Foucault por sua análise de uma sociedade de controle e de medo. Foucault descreve que, na sociedade moderna, o controle vai além de leis e punições, mas é penetrado em valores, formando uma sociedade disciplinar, em que instituições como escolas, manicômios e presidios possuem esse viés, em que somos controlados de maneira inconsciente. Isso condiz muito com o que vivemos atualmente, o que me faz refletir, inclusive, sobre questões pessoais que acho interessante citar aqui.
Tenho uma irmã de 10 anos que passa algumas horas sozinha em casa, pois como trabalho e estudo, e minha mãe também trabalha, ela acaba ficando o período da tarde, depois da escola, sozinha. Um dia, minha mãe chegou em casa e minha irmã estava brincando com uma amiga da mesma idade, vizinha, sendo que minha mãe impõe regras para quando minha irmã está sozinha, sendo uma delas não convidar pessoas para casa, muito menos sem avisar minha mãe, porém, minha irmã fez escondido, e tentou inclusive esconder a amiguinha quando percebeu que minha mãe havia chegado.
Com isso, minha mãe tomou uma atitude muito curiosa: ela comprou uma câmera para colocar em casa, assim, ela poderia ver o que minha irmã está fazendo - foi isso o que ela disse a minha irmã. Na verdade, a câmera permaneceria desligada, afinal, minha mãe não tem tempo de controlar e vigiar a todo momento, logo, ela apenas deixaria a câmera visível e parada, para, assim, minha irmã ter a impressão que está sendo vigiada e, portanto, não burlar regras.
Achei muito curioso esse episódio na minha família, pois foi exatamente em um momento que estava estudando Foucault em outra matéria. O que minha mãe fez, por fim, foi um experimento de panóptico, ideia de vigilância criada por Bentham e usada por Foucault em sua ideia de sociedade disciplinar.
Além do contexto geral em que podemos aplicar Foucault, aparentemente, em situações cotidianas de nossas vidas pessoais também percebemos sua análise, com isso, notando a cultura do “vigiar e punir”.
Na última aula comentamos sobre diversos outros autores, sendo o que me chamou mais atenção foi Michel Foucault por sua análise de uma sociedade de controle e de medo. Foucault descreve que, na sociedade moderna, o controle vai além de leis e punições, mas é penetrado em valores, formando uma sociedade disciplinar, em que instituições como escolas, manicômios e presidios possuem esse viés, em que somos controlados de maneira inconsciente. Isso condiz muito com o que vivemos atualmente, o que me faz refletir, inclusive, sobre questões pessoais que acho interessante citar aqui.
Tenho uma irmã de 10 anos que passa algumas horas sozinha em casa, pois como trabalho e estudo, e minha mãe também trabalha, ela acaba ficando o período da tarde, depois da escola, sozinha. Um dia, minha mãe chegou em casa e minha irmã estava brincando com uma amiga da mesma idade, vizinha, sendo que minha mãe impõe regras para quando minha irmã está sozinha, sendo uma delas não convidar pessoas para casa, muito menos sem avisar minha mãe, porém, minha irmã fez escondido, e tentou inclusive esconder a amiguinha quando percebeu que minha mãe havia chegado.
Com isso, minha mãe tomou uma atitude muito curiosa: ela comprou uma câmera para colocar em casa, assim, ela poderia ver o que minha irmã está fazendo - foi isso o que ela disse a minha irmã. Na verdade, a câmera permaneceria desligada, afinal, minha mãe não tem tempo de controlar e vigiar a todo momento, logo, ela apenas deixaria a câmera visível e parada, para, assim, minha irmã ter a impressão que está sendo vigiada e, portanto, não burlar regras.
Achei muito curioso esse episódio na minha família, pois foi exatamente em um momento que estava estudando Foucault em outra matéria. O que minha mãe fez, por fim, foi um experimento de panóptico, ideia de vigilância criada por Bentham e usada por Foucault em sua ideia de sociedade disciplinar.
Além do contexto geral em que podemos aplicar Foucault, aparentemente, em situações cotidianas de nossas vidas pessoais também percebemos sua análise, com isso, notando a cultura do “vigiar e punir”.
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