"Diário da Aula & Lab 8": A construção do pensamento para o século XXI
Michel Foucault: criação do conceito de sociedade disciplinar, em que, basicamente consiste na implantação de um modelo de sociedade em que o olho do poder está sempre atento a partir de um espaço e tempo delimitado para disciplinar as pessoas, fiscalizando-as e vigiando-as. Foucault usa como exemplo as escolas, os manicômios e as prisões como locais de adestramento.
Giles Deleuze: continuando os estudos de Foucault, cria o conceito de sociedade de controle que distingue-se da sociedade disciplinar ao não delimitar tempo e espaço para o exercício de poder e adestramento, ou seja, passa a não existir mais instituições específicas, nem “dentro” e “fora” do controle, em que há a captura do desejo.
Félix Guattari: foi um filósofo e psicoterapeuta francês e possui uma produção acadêmica muito próxima da sua ideologia política, atrelada ao marxismo. Sua obra mais relevante, provavelmente, é "A Transversalidade", feita em conjunto com Giles Deleuze, em que faz uma análise sobre a existência em diversas dimensões, sendo elas econômicas, políticas, históricas e sociais, criticando a redução dessas dimensões e pensando nos problemas psicologicos como em conjuntos a esse meio social.
Jacques Derrida: criador do conceito de desconstrução, em que coloca em prova as estruturas culturais, em que coloca a reinterpretação como nova forma de conhecimento, alegando que não havia verdades absolutas, mas sim diversas formas de se interpretar, logo, a desconstrução seria não a destruição, mas a remontagem de um conceito que fora pré estabelecido dentro de uma cultura
Edgar Morin: sociólogo e filósofo francês, propõe o conceito de complexidade, em que diz que as incertezas e contradições fazem parte da vida humana e que o conjunto de conhecimento cria uma conexão das pessoas, logo, seria necessário a criação de um novo formato de saber.
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