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Showing posts from July, 2019

"Diário do Terceiro Sarau": Mais para ver!

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Nesse terceiro Sarau na aula de Identidade e Cultura tivemos a oportunidade de acompanhar várias expressões artísticas de vários alunos, em um tema de "festa junina" a esse terceiro sarau. A maior parte das apresentações foram de poemas e outras formas de escrita, como um monologo, falando sobre as diferentes "Marias", como se estivesse apresentando diversas personalidades de mulheres, além do poema de um colega de classe que contava sobre a relação com sua avó. Outra apresentação que também gostei muito foi a penúltima sobre o Rei Leão, que falava sobre a intertextualidade presente nesse filme, conversando com Shakespeare, o nazismo e outros. Também achei muito interessante a apresentação de dança Kpop: E a do meu amigo Samuel, cantando sua própria canção em seu violão: Outras imagens que registrei do Sarau:

o que há em ser?

quando vc foi embora eu fiquei perdida ou sempre fui perdida? e me desencontrei e quando achei que havia me encontrado foi quando descobri que ainda estava perdida e me senti cada dia mais sozinha e triste e sofrida perdida experimentei novas coisas, um novo mundo outro ritmo, outra rotina e sem vc pois sou só eu e mesmo assim no final do dia estava eu no mesmo lugar perdida. quantas vezes tive certeza que estava no meu auge que havia finalmente achado um propósito um porquê um motivo uma razão mas parece que a conclusão era sempre me sentir assim perdida até que um dia expressei esse vazio de me sentir perdida e ao saber que tem momentos que todo mundo se sente perdido me encontrei ao me aceitar e saber que fazia parte se sentir perdida o que importa mesmo é o caminho que se percorre para se sentir mesmo que por um momento menos perdida

Diário da Aula & Lab 6: Outros grupos subversivos e sua importância no sistema atual

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Como vimos no meu último post sobre The Yes Men, além deles, há muitos outros grupos que usam do culture jamming para denunciar a cultura massificada e o sistema em que vivemos, em que há grande desigualdade de classe, de gênero, racial, econômica e social como um todo, em que o lucro é priorizado acima de outras questões problemáticas que nos circundam como sociedade ocidental. Como o The Yes Men, existe um grupo de culture jamming que foca, especificamente, em questões de combate ao sexismo e a desigualdade de raças no mundo da arte, expondo discriminações, chamado Guerrilla Girls: Interferência cultural do Guerrilla Girls ao comparar a quantidade de obras de arte retratando mulheres nuas e a quantidade de obras de arte realmente feitas por mulheres em um museu Outro projeto de culture jamming é o de Bansky, que não se sabe se é uma pessoa ou um grupo inglês, que tem artes expostas de maneira pública nas ruas britânicas principalmente, com objetivo de tecer comentários

Diário da Aula & Lab 6: desafiando empresas com The Yes Men

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Capa do filme The Yes Men (2003) O grupo The Yes Men tem como objetivo principal aumentar a consciência   sobre as mais importantes questões socioambientais, denunciando o liberalismo através da caricatura/paródia e através do chamado "correção de identidade" ao fingirem serem pessoas porta vozes de grandes empresas e organizações, a fim de chamar a atenção a algum assunto importante. Esse grupo é formado por dois ativistas (Andy Bichibaum e Mike Bonanno, seus pseudônimos) da interferência cultural. Essa interferência cultural feita por eles é através de paródias de peças publicitárias ou outdoors conhecidos. Alguns dos projetos de interferência desse grupo foram, por exemplo, o de George Bush, que foi um dos primeiros. Em 2000, o The Yes Men criou um site parodiando o site oficial de George Bush a fim de chamar atenção as hipocrisias do então candidato. Outros, envolvendo empresas, foram o Caso GE, em 2011, em que o grupo criou um site se

"Diário da Aula & Lab 6": Culture jamming e uma possível mudança de pensamento das novas gerações

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Culture jamming é, basicamente, uma cultura de oposição ao consumismo, que tem como base dar uma resposta, rompendo ou subvertendo a cultura mainstream, ou seja, a cultura massificada. Essa expressão rejeita a ideia de que o marketing deve ser aceito passivamente. Em suma, podemos traduzir o culture jamming como uma contracultura. Esse tipo de cultura é fundamental no sistema capitalista atual que vivemos, em que há uma cultura predominante de massas, instigando o consumo intensivo e não consciente, sem que haja uma preocupação sobre o que se é comprado, afinal, não há interesse em explicar de maneira transparente o que é vendido, mas apenas o interesse em vender e, com isso, gerar lucro, pois o que move o capitalismo é, exatamente, o capital. Apesar da cultura de massas ainda ser muito forte atualmente, venho notado um fluxo contrário que surge pelas novas gerações nascidas a partir do final do século XX, em que, principalmente, com a democratização

“Diário do Segundo Sarau”: O que mais me impressionou no último sarau

Assistindo ao sarau, o que mais gostei e me surpreendi foi com as pessoas soltando a voz. Seja no primeiro sarau, com o colega que cantou Nina Simone, quanto no último sarau, com outro colega cantando uma canção gospel. Acho muito interessante que o sarau nos dê a oportunidade de revelar nossos talentos e descobrir outros, de maneira descontraída, mas, ao mesmo tempo, fundamental para a disseminação e valorização das artes, seja ela da maneira que for. Vídeo do colega cantando, no último sarau:

“Diário do Segundo Sarau”: Cultura brasileira e pop

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Algo que está presente na cultura brasileira e que acredito que seja interessante expor em um sarau, inclusive fazendo referência a uma de nossas aulas em Identidade e Cultura, é em relação as religiões de matrizes africanas e sua popularização no meio musical, cinematográfico, entre outros formatos de expressão. As religiões afro-brasileiras fazem parte de nossa cultura, podendo ser usada, inclusive, para interpretar o Brasil atua. O sincretismo religioso, fazendo com que essas religiões se conecte culturalmente com outras, é de extrema importância para fortalecer a diversidade que temos em nosso país. Mesmo assim, apesar de ser paradoxal, ainda há muito preconceito para com essas religiões, que contribui-se com o racismo enraizado em nosso país. Apesar dessa constatação, é interessante conhecer alguns trabalhos que são envolvidos atualmente a essas religiões, como o da cantora Mc Tha, que, recentemente, lançou seu álbum fazendo referência a sua religião umbanda, tanto nas letras da

“Diário do Segundo Sarau”: impressões sobre o segundo sarau

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Nesse segundo sarau que minha turma participou na aula do dia 12/07 de Identidade e Cultura muito foi explorado. Em sua grande parte, alunos que optaram por recitar poemas, pinturas e outros que se focaram na expressão musical, trazendo, inclusive, a cultura pop sul coreana para o espaço, mais conhecido como Kpop, que seria, basicamente, a música pop estadunidense através do olhar sul coreano. Apresentação de música e performance Kpop no sarau O que me surpreende no sarau, principalmente ao incluírem o estilo Kpop em uma das apresentações, é poder ter a dimensão do quanto a cultura está se tornando, cada vez mais, globalizada, sem fazer com que a cultura de nosso país e região se perca, pois essa se renova com as influências globais. Com esse segundo sarau, reforçamos a importância de troca, coletividade e aprendizagem.

“Diário da Aula & Lab 5”: Ideias para o Sarau

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Para os próximos Saraus, tive algumas outras ideias em grupo e individual. Em grupo, pensamos em musicalizar o poema “Soneto da Fidelidade”, de Vinícius de Moraes: “De tudo, ao meu amor serei atento antes E com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa lhe dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure” Escolhemos esse poema, a princípio, por ser conhecido e fazer parte de nossa cultura brasileira literária. Como apresentação individual, também pensei em apresentar algumas fotografias  que já registrei. Desde sempre fui encantada com o mundo da fotografia e sempre quis

“Diário da Aula & Lab 5”: Hibridização cultural

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A cultura contemporânea tornou-se uma cultura facilmente modificável, simples, rápida, diferente e acessível. Graças aos meios digitais, ela torna-se cada vez mais democrática, alcançando públicos e classes diferentes do que era comum a anos atrás, antes da disseminação da internet e de meios eletrônicos. Junto a isso, vem a hibridização de culturas. Acredito que, o exemplo mais claro, seja o da participação da cantora brasileira Gretchen, em um videoclipe da cantora norte-americana Katy Perry. Apesar de ambas serem uma das representantes de um estilo pop da música de cada uma de suas regiões, muitos aspectos as distanciam, mas, graças a cultura digital, sua hibridização e outros aspectos de globalização, junto a esses, elas puderam fazer um trabalho conjunto, mostrando muito em comum. O que aconteceu é que, Gretchen, cantora e dançarina da geração passada no Brasil, tornou-se famosa, primeiramente, pela suas músicas e danças. Após isso, com o passar dos anos, em uma nova geração

“Diário da Aula & Lab 5”: a importância da cultura digital

Cultura, é, de maneira geral, todo tipo de conhecimento, arte, lei, crenças, costumes e todos os hábitos e aptidões criados e adquiridos pelo ser humano. A cultura digital, nada mais é, do que um segmento dos vários segmentos de cultura, sendo essa criada e disseminada, principalmente, pelas redes sociais, seja através do Facebook, Instagram, Twitter, ou por meio de blogs e sites. Um exemplo que poderia ser dado de cultura digital são os memes, que nada mais são do que imagens com algum conteúdo engraçado que representaria uma reação em determinado momento. A cultura digital favorece a criatividade pois, ao comparamos o meio digital com os meios de disseminação de cultura anteriores, o meio digital acaba sendo (por mais que ainda falte muito alcance em boa parte dos países) um meio muito mais democrático, por ter acesso fácil, rápido, a maior parte da população consegue criar algo novo e disseminar em poucos segundos, ao contrário do que acontecia no passado, em que para divulgar

"Diário do Primeiro Sarau": o que é um sarau?

Sarau é uma maneira de reunir pessoas com uma só ideia: promover a arte e a cultura. Geralmente, saraus são feitos a noite, com grupos de pessoas, a fim de aumentar o convívio social e promover essa arte e cultura através de música, atividades lúdicas e criativas, danças, recitando poemas, lendo livros, com shows e outras performances. Essa prática é livre para todas as idades, épocas e formas de se expressar artisticamente. O sarau chegou ao Brasil ainda na época colonial, e era algo muito comum entre aristocratas e burgueses, sendo um evento voltado a uma elite econômica e intelectual. A maioria dos saraus tinham a presença de ilustres artistas, sendo visto, para grande parte da população, como um meio requintado. Hoje em dia, qualquer grupo de pessoas, que tenham algo para trocar entre eles, pode fazer um sarau. A arte, cada dia mais acessível e democrática, está em todo canto e a cultura não pode mais ser vista como uma forma de selecionar e dividir os seres humanos: tudo o

"Diário do Primeiro Sarau": A riqueza que há em trocar!

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As aulas de Identidade & Cultura sempre nos presenteiam com muito mais além de ouvir e ler sobre teorias; estamos a todo momento nos envolvendo culturalmente na aula, como forma de descobrirmos mais sobre nós e sobre o outro. O clube de trocas, por exemplo, foi uma surpresa: a primeira vez, ninguém esperava que teria que dar algo material para alguém que mal conhecia, além disso, ninguém esperava que fosse tão difícil se desfazer de alguma coisa que possuía, por vezes, algo que não fazia mais questão, porém, o apego fazia com que oferecer ao outro fosse difícil, por mais que o outro também estivesse oferecendo para você. Um sarau, para mim, não seria nenhum pouco fácil de fazer: minhas experiências no colégio, em que o sarau tornava-se um espetáculo, fez, por um momento, passar pela minha mente que não seria possível organizar um sarau, assim, em uma aula, onde um levava o que achava interessante, o que gostaria de mostrar aos outros, e a troca seria tão grande, fundamental e ric

"Diário do Primeiro Sarau": sarau que inspira

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Na época do ensino médio, uma vez por ano, havia saraus, promovidos pelos professores e alunos do colégio. O ano que mais me marcou, sem dúvidas, foi o último ano, em que as meninas da minha sala se reuniram para reproduzirem o Slam Resistência, que nada mais é do que batalhas de rap que ocorrem, principalmente, na periferia de São Paulo, em que jovens, moradores dessas periferias, se reúnem e expõem suas poesias, falando sobre temas como desigualdade social, empoderamento feminino, racismo, violência, entre outros. Levamos essa batalha para dentro da escola, recitando as poesias desses jovens para professores, pais e alunos. "Eu preciso falar, século XXI, onde tudo é comum Policial que confundiu nego com um traficante, matou, foda-se Era só mais um, esse é o Brasil, e esse é aqui é meu povo Eu aposto 100 mil contigo, que amanhã ele confundi de novo Amanhã, depois e novamente De dez traficante que morre, nove é inocente Mas como ser traficante e inocente ao mesmo temp