Bia na Lua

Bolsonaro e todo seu governo querem atacar importantes e fundamentais âmbitos que formam o Brasil em benefício de grandes empresários, agronegócio e multinacionais. Não apenas a área da educação, com os cortes e os trabalhadores, com a reforma da previdência, estão sendo alvos de políticas insensatas e prejudiciais. Os indígenas, em meio a direitos que precisam a todo momento serem reafirmados, infelizmente, também se manifestaram no dia 13/08, mais especificamente as mulheres indígenas. Para o presidente do Brasil, país que antes de sua descoberta era todo ocupado por povos indígenas de etnias diversas, tal população deve ser integrada a sociedade brasileira, porém, de modo desrespeitoso e com interesses milionários por trás de tal discurso.  Bolsonaro possui várias declarações que mostram que está contra o que os indígenas desejam realmente, defendendo mineração de terras indígenas e ao tentar transferir a Funai (Fundação Nacional do Índio) para o Ministério da Agricultura e para

No dia 13/08 manifestações convocadas por movimentos estudantis como a UNE levaram várias pessoas as ruas em defesa da educação e da reforma da previdência. O governo atual vem desde meados do começo do ano anunciando cortes em investimentos públicos, principalmente na educação, levando cada vez mais a desvalorização também das universidades públicas pois ataca em pesquisas científicas. Ao meu ver, como estudante de universidade pública e jovem brasileira, noto que o governo está atacando um âmbito que deveria ser prioritário, e que possui muitos malefícios para o futuro educacional e científico no país, visto que sem pesquisas e ensino um país dificilmente irá se desenvolver. Na própria UFABC esses cortes vêm sendo refletidos, conforme matéria no G1, a universidade recebeu somente 5% de verba do governo federal para investimentos, o que levou a paralisação da construção de um prédio no campus de Santo André, o que impacta a vida dos estudantes e seu desenvolvimento na institui

Continuando as sextas de sarau da aula de Identidade e Cultura, infelizmente, no penúltimo sarau eu não pude participar presencialmente, mas graças ao grupo da turma no Whatsapp pude ver o que rolou... Segue imagens da galera que compartilharam conosco: Pelos comentários do pessoal que fez parte do Sarau percebi que mais uma vez o pessoal se empenhou muito para compartilhar conhecimento e fazer uma reunião artística e cultural incrível. No último sarau, previsto para 21/08, pretendo mostrar um pouco da minha "arte" que a tanto não pratico: fotografia. É uma das coisas que mais amo fazer e quero compartilhar com a turma. Agradeço novamente a professora Andrea por esse espaço único em uma matéria na universidade.

Nesse clima de festivais de literatura, conhecemos também a Festa Literária Internacional da Mantiqueira, que esse ano está ocorrerá no município de Santo Antônio do Pinhal que está inclusa na Área de Proteção Ambiental da Mantiqueira. Pesquisando mais sobre a FLIMA vi que é uma festa literária que foca na natureza, celebrando o ato de ler e escrever a partir disso, formando leitores, promovendo a leitura e sendo um incentivo cultural. Nesse ano, a FLIMA está homenageando Luiz Vilela, um dos mestres do diálogo da literatura brasileira, além disso, está recebendo diversos escritores, artistas e jornalistas para o evento. Além de promoverem a literatura, promovem a arte em um geral, possuindo diversas atividades gratuitas, como peças de teatro, shows, palestras, oficinas, entre outros. Achei essa festa literária muito interessante pois não engloba somente leitura, mas outras expressões que são importantes e englobam nossa cultura. Espero ter a oportunidade de prestigiar a FLIMA no pr

Nos dois últimos saraus promovidos na aula de Identidade e Cultura contamos com a presença de Cláudio Noronha e Léo Campos contando um pouco sobre a Feira Literária de Santo André e nos convidando a participar de uma seleção de textos que serão escolhidos para fazer parte de uma coletânea de poemas que será publicada. Particularmente não tenho muita prática com textos, apesar de gostar de escrever não acredito que eu tenha conteúdo bom o suficiente para participar dessa seleção, porém, quando ouvi falar da feira, lembrei de uma amiga que gosta muito de escrever e comentei com ela para que participasse. Ela ficou muito feliz em saber e está se informando sobre a feira para participar. Ela possui um blog próprio com seus escritos, acredito que valha a pena conferir: https://vilarejoperdido.home.blog/

O pensamento de autores contemporâneos estão presentes em diversas outras obras que tentam falar um pouco sobre nossa sociedade de maneira precisa. As referências a Michel Foucault com sua ideia de poder e sociedade disciplinar são inúmera, e decidi resenhar sobre um artigo que fala um pouco sobre essa relação do poder e do corpo baseado na ideia do pensador francês. O artigo se chama "A relação entre o corpo e o poder em Michel Foucault", de Sérgio Murilo Rodrigues, que podemos encontrar aqui O filósofo e mestre Sérgio Murilo Rodrigues em seu artigo “A relação entre o corpo e o poder em Michel Foucault” possui como tema central as relações de poder sobre as interpretações e pontos de vista produzidas pelo corpo, dando destaque a abordagem de Foucault a essa questão. O autor introduz seu texto apontando preocupações cotidianas que existem em relação ao corpo em si, chamando atenção a ideia de que quanto maior é a preocupação, colocada como uma atenção ou cuidado ao corpo, mai

Seguindo a apresentação de autores que conhecemos nas aulas de Identidade e Cultura, farei, portanto, um resumo do pensamento de cada um: Michel Foucault : criação do conceito de sociedade disciplinar, em que, basicamente consiste na implantação de um modelo de sociedade em que o olho do poder está sempre atento a partir de um espaço e tempo delimitado para disciplinar as pessoas, fiscalizando-as e vigiando-as. Foucault usa como exemplo as escolas, os manicômios e as prisões como locais de adestramento. Giles Deleuze : continuando os estudos de Foucault, cria o conceito de sociedade de controle que distingue-se da sociedade disciplinar ao não delimitar tempo e espaço para o exercício de poder e adestramento, ou seja, passa a não existir mais instituições específicas, nem “dentro” e “fora” do controle, em que há a captura do desejo. Félix Guattari : foi um filósofo e psicoterapeuta francês e possui uma produção acadêmica muito próxima da sua ideologia política, atrelada ao ma

Em grande parte das aulas de identidade e cultura viemos comentando sobre pensadores contemporâneos para conseguir entender melhor as questões identitárias e culturais, como o próprio nome da matéria sugere, em nossa sociedade, por exemplo Chimamanda Ngozi Adichie, a qual fiz um post dedicado ao seu pensamento, voltado principalmente a questões feministas. Na última aula comentamos sobre diversos outros autores, sendo o que me chamou mais atenção foi Michel Foucault por sua análise de uma sociedade de controle e de medo. Foucault descreve que, na sociedade moderna, o controle vai além de leis e punições, mas é penetrado em valores, formando uma sociedade disciplinar, em que instituições como escolas, manicômios e presidios possuem esse viés, em que somos controlados de maneira inconsciente. Isso condiz muito com o que vivemos atualmente, o que me faz refletir, inclusive, sobre questões pessoais que acho interessante citar aqui. Tenho uma irmã de 10 anos que passa algumas horas sozinha

Um dos meus maiores propósitos como cidadã brasileira e de vida, espiritualmente falando, é ser capaz de mudar algo em meu entorno, onde posso alcançar. Apesar desse propósito parecer cada vez mais irreal e desesperançoso, cada vez mais voltado a interferir o menos possível em problemas para o meio e para os outros, deixando de lado o espírito ativo que a esperança nos trás, ainda é preciso ver um futuro pois, caso contrário, a caminhada, que é passageira, nesse lugar em que nos encontramos agora, parece ser mais difícil, e não apenas por isso, mas também como empatia ao outro e ao meio que vivemos, pelas gerações que estão por vir e a natureza em que estamos. Antes de decidir economia, queria jornalismo, exatamente para ser capaz de transformar, de alguma forma, o país, a cidade, o bairro em que vivo. Mudei para economia porque sabia que poderia ajudar também nisso, mais do que isso, escolhi a UFABC justamente pela visão abrangente oferecida, me ajudando ainda mais nesse propósito de

Estamos passando por um momento crítico em nosso planeta em relação ao meio ambiente, exemplo disso é que em um semestre todo o recurso natural reservado para todo o ano de 2019 foi já esgotado. Além disso, a quantidade de lixo sendo produzido aumenta a cada ano, com o aumento da urbanização e da redução de tempo de vida de bens de consumo, favorecendo o consumismo e a descartabilidade de produtos. Apesar disso, pequenas ações vêm sendo tomadas para reduzir esses problemas ambientais que estamos enfrentado, como através da lei contra o uso de canudos por conta dos problemas causados a vida marinha e também produtos alternativos a outros que geram problema ao meio ambiente, como o coletor menstrual e a calcinha absorvente, contrariando o absorvente comum que causa muita poluição. Um dos maiores problemas atuais é o plástico pela sua contaminação e tempo de decomposição, por isso, muitas opções de plástico biodegradável vem sendo estudadas pelos cientistas, como por exemplo, a invenç

Inseridos em um sistema capitalista, parece que, cada vez mais, nossa forma de vida é insustentável e cíclica. Vivemos em um momento de neoconservadorismo, em que países como Brasil e Estados Unidos, após período progressista pós ditadura, retorna a um pensamento cada vez menos contra as desigualdades, dificultando a continuidade democrática em que a política é proposta. Isso ocorre no Brasil de diversas maneiras, ao não favorecer o pensamento crítico da população, criando uma massificação de ideias, sem que haja as discussões necessárias do ideal de democracia e de uma sociedade justa e inclusiva em que pensamos. O que ocorre atualmente no nosso país remete a ideia de banalidade do mal, termo criado por Hannah Arendt para falar sobre como o mal é banal, logo, fácil de ser propagado, por não precisar de profundidade, ao contrário do bem. A partir disso, entendemos melhor a razão pela qual as pessoas, cada vez mais, vêm valorizando menos o conceito de democracia, mesmo que a maior part

Em uma das aulas de Identidade e Cultura contamos com a presença de Claudio Noronha, assessor do Sindicato dos Bancários e foi distribuído aos alunos o livro “A História dos Bancários do Grande ABC”, em que conta um pouco sobre a organização, surgimento, influências e impactos desse sindicato, a fim de trazer a tona a importância desse tipo de organização de trabalhadores, seja bancários ou qualquer outra categoria, além de registrar seus feitos. Fiquei muito feliz em receber esse livro e ter a oportunidade de ler e saber um pouco mais sobre, afinal, também faço parte desse sindicato como bancária, e é fundamental me envolver nessas questões, ainda mais nesse momento de caos político, principalmente em relação aos trabalhadores. Me associei ao sindicato dos bancários assim que fui contratada no banco Itaú, em março de 2019, em que atuo como agente de atendimento e solução. Mesmo anterior a minha contratação, já tive contato com ações sindicais bancárias por ter sido jovem aprendiz

As feiras literárias acontecem em todo o Brasil, apesar de não serem muito populares, são extremamente importantes para a cultura brasileira de literatura, ainda mais nos dias atuais em que os livros vem sendo desvalorizados. Essas feiras tem o foco principal em leitura, entretanto, podem englobar diferentes atividades, como música, teatro, artes plásticas, entre outros. Geralmente essas feiras apresentam novos autores/escritores da cidade ou região, além de promover venda de livros. O único lugar que poderia ser considerado uma feira literária que eu já visitei, apesar de ter um propósito um pouco diferente (divulgar lançamentos de grandes editoras) é a Bienal do Livro, que fui duas vezes, nas duas últimas edições em São Paulo e foi muito interessante principalmente por conta dos valores de livros famosos, bem abaixo do que encontramos normalmente. Espero poder participar da feira literária do ABC em novembro, inclusive, comentei com uma amiga do trabalho que ama escrever, pr